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terça-feira, 16 de março de 2010

Falando em saudade...

Ié... muita saudade dessa magia toda, mas é que nem andar de bicicleta, depois q vc pega o gostinho não esquece nunca mais. De fato, estar passando pela rua e ouvir o som do berimbau que acelera o coração, da aquele arrepio, ver um jogo bonito, honesto, é lindo demais!
Vou colocar aqui as ladainhas que mais gosto, só pra recordar!
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"Tempo bom, tempos que não voltam mais, tempos bons de capoeira, tempos que não voltam mais
Iê tempo bom, tempo bom, tempos que não volta mais, tempos que Bimba e Pastinha jogavam na beira do cais"
.
Ás vezes me chamam de negro,
pensando que vão me humilhar
Mas é que eles não sabem
que isso me faz lembrar
Que eu venho daquela raça,
que lutou pra se libertar
Que criou o maculele,
que acredita em candomblé
E que traz o sorriso no rosto,
a ginga no corpo e a malícia no pé
.
Capoeira poderosa, luta de libertação
e hoje aqui nesta roda venho jogar com meus irmão
Camarada o que ele é meu camarada
é meu Irmão, meu Irmão do coração camarada
é meu irmão

Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só
Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só

Oi, trago e meu corpo cansado
Coração amargurado
Saudade de fazer dor
Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só
Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só


Eu fui preso a traição
Trazido na covardia
E se fosse luta honesta
De lá ninguem me traçia
Na pele eu trouxe a noite
Na boca brilha a luar
Trago a força e a magia
Presentes dos Orixás
Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só
Quando eu venho de Luanda
Eu não venho só

Eu trago ardendo nas costas
O peso dessa maldade
Tambem ecoando no peito
O grito de liberdade
Que é grito de raça nobre
Grito de raça guerreira
É grito de raça negra
É grito de capoeira


Toda Bahia chorou, toda Bahia chorou,
O dia que a capoeira de angola
perdeu seu professor
Mestre Pastinha foi se embora
Oxalá que o levou
lá pra terras de aruanda
mas ninguém se conformou
Chorou General, menino
chorou moçinha, doutor
Preta velha, feitiçeiro
Ogans e babalaôs
Berimbau toco Iúna
num toque triste de morte
e a capoeira foi jogada
ao som da triste canção
da boca de um mandingueiro
do fundo do coração
mas não houve na Bahia
quem não cantasse esse refrão
.
Iê, vai lá menino
mostra o que o Mestre ensinou
mostre que arrancaram a planta
mas a semente brotou
e se for bem cultivada
vai dar bom fruto e bela flor
Camaradinha
.
Sou guerreiro do quilombo quilombola
lelele-o
Eu sou nego dos Bantos de Angola
Nego Nago

Fomos trazidos pro Brasil, minha familia separou,
minha mae ela foi vendida pra fazenda de um senhor,
o meu pai morreu no tronco no chicote do feitor,
meu irmão nao tem orelha porque o feitor arrancou,
na mente trago tristes e no corpo dor
Mas olha um dia pro quilombo eu fugi,
com muita luta e muita garra

me tornei um guerreiro de Zumbi,
ao passar do tempo pra fazenda retornei,
soltei todos os escravos e a senzala eu queimei,
a liberdade não estava escrito em papel,
nem foi dado por princesa cujo nome Isabel,
a liberdade foi feita com sangue e muita dor,
muitas lutas e batalhas foi o que nos libertou.

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Histórias da capoeira que ficam guardadas na memória!
*A Paz de Zambi*

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